quinta-feira, 21 de julho de 2011


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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Congresso Rever 2011

Visite o site sobre o nosso Congresso Nacional 2011 com Neil Anderson.
Você vai encontrar insformações, artigos etc, já estamos com 350 inscritos, não perca sua vaga.
http://congressorever2011.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dependência e codependência

A dificuldade em colocar limites é um problema para muita gente.
Muitas pessoas encontram-se vivendo relacionamentos nocivos. Tais relações são aquelas em que ocorrem sérios desequilíbrios entre as pessoas envolvidas. Geralmente, de um lado, há alguém aparentemente bastante zeloso e responsável; e, de outro, um indivíduo que é exatamente o oposto disso. Assim é o pai que resolve todos os problemas do filho inconsequente; a mulher que suporta as armações do marido em nome da fidelidade conjugal; o trabalhador que carrega nas costas o fardo deixado por um colega negligente. Nesse tipo de relacionamentos, geralmente predomina a falta de limites. E, mais grave ainda é que, com frequência, um dos lados sempre arca com as consequências de escolhas e atos irresponsáveis de alguém que lhe é próximo.
A dificuldade em colocar limites para o outro é um problema para muita gente. As justificativas podem variar um pouco, mas todas apontam numa mesma direção: como o outro vai mudar se não o socorrermos e prestarmos ajuda? De que maneira vai mudar sua atitude e comportamento se deixado sozinho? Com desculpas desse tipo, muitos se tornam codependentes daqueles que se acostumaram a ter alguém sempre resolvendo os problemas criados, mesmo manifestando contrariedade. Relacionamentos assim formam uma espécie de engate, onde um necessita do dano e outro precisa da recriminação. E assim a dependência e a codependência se alimentam, às vezes por toda uma vida.
Impossível deixar de lembrar a parábola do filho pródigo, registrada no evangelho de Lucas. O contexto da época indica que aquele pai da história contada por Jesus não queria dividir a herança dos filhos antes da hora – mas acabou cedendo. O rapaz viveu como bem quis e gastou o dinheiro sem controle nenhum, até ficar sem nada. Contudo, o pai, ainda que saudoso e angustiado pela ausência do filho, nada fez para resolver seu problema. Teve estrutura e recursos internos para aguentar a dor de saber que ele sofreria as consequências das suas próprias escolhas. E foi justamente a ausência do socorro paterno que permitiu que aquele jovem experimentasse o desespero decorrente de sua própria insensatez.
Na dor da angústia, o rapaz caiu em si e lembrou-se do conforto da casa do pai. Imediatamente, tomou o caminho de volta, arrependido. Consciente de sua falha, resolveu até abrir mão da sua condição de filho e fazer parte da criadagem do pai. A parábola é uma ilustração do amor de Deus para conosco, aquele tipo de amor maduro, que deixa o outro livre para escolher e aprender com suas próprias decisões. O mesmo amor que se dispõe a receber de braços abertos o penitente, desde que haja um verdadeiro arrependimento e disposição para uma nova atitude e um novo comportamento.
Normalmente, pessoas que desenvolveram um comportamento nocivo e irresponsável, quando percebem o fracasso, acusam e culpam os outros por aquilo que é sua responsabilidade. E, enquanto considerar que a culpa é “do outro”, nenhuma pessoa se empenhará para promover mudanças em si mesma. Outros usam de manipulação, ameaçando sonegar afeto e rejeitar os familiares ou parceiros; e há ainda os que agem com agressividade, e às vezes até violência, intimidando e forçando aqueles que os cercam a se submeterem mais facilmente.
Só deixa a codependência quem fortalece a si próprio, preparando-se para enfrentar acusações e julgamentos injustos. É necessário, também, estar pronto para suportar um possível distanciamento, e por vezes até a rejeição, diante da decisão de deixar o outro entregue a si mesmo. E, corajosamente, suportar o mal estar de estabelecer limites, não cedendo a nenhum tipo de pressão que possa vir de quem se tornou dependente, sabendo que há uma chance para a mudança de quem experimenta na própria pele os danos das escolhas erradas.
Certo pai, cansado da falta de responsabilidade do filho – que tinha um péssimo rendimento universitário por conta das noitadas e frequentes bebedeiras – e de fazer tudo o que podia para fazê-lo melhorar, estava a ponto de desistir. Até que um dia, depois de muito refletir, resolveu liberar o filho para fazer suas escolhas. E fez o seguinte discurso: “Meu filho, quero estar do seu lado, mas daqui para frente é você quem vai escolher onde vai desfrutar dessa companhia. Pode ser na sarjeta, no hospital ou na cadeia; também pode ser num trabalho onde se sinta realizado, no banco escolar ou aqui em casa. Só que não vou mais resolver os problemas que você tiver causado a você mesmo. Saiba, contudo, que estarei sempre disponível e por perto. A escolha é sua.”
Fonte: revista Cristianismo Hoje – de Ester Carrenho

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SEMINÁRIO FERIDA PATERNA



RESTAURANDO NOSSA IDENTIDADE FRAGMENTADA
FERIDA PATERNA

Para refletir:
1- O fruto do pai difícil gera sentimentos de inferioridade e incompetência no filho homem.
2- Se você pudesse sentar e “se abrir” com seu pai, o que diria a ele?
3- Há algo que esteja fazendo (ou não) que possa causar feridas em seus filhos mais tarde?

Palestrante: Luciene Schalm
Missionária MAPI e da Comunidade Siloé



Data: 27 junho 2009 – 8h as 18h
Local: Igreja do Evangelho Eterno – Joinville - SC
Valor: R$ 15,00


PARTICIPE
Informações: paularever@brturbo.com.br

terça-feira, 5 de maio de 2009

REDIMINDO O PASSADO - Is 54:4-8

Cada um de nós chega a deus com um passado. Entregando nossa vida a Deus, damos-lhe todo o nosso ser, incluindo as perdas e a vergonha do passado. Entregamos a ele cada momento de desgraça, cada lágrima derramada, todas as promessas não-cumpridas, a solidão, todos os sonhos não-realizados, as esperanças frustradas, os relacionamentos rompidos, nossos sucessos e nossas falhas, todos os dias passados e todas as marcas impregnadas em nossa vida.
Sob a lei do antigo Testamento, se alguém perdesse a liberdade, propriedade ou cônjuge por causa de um desastre ou uma dívida, o parente mais próximo devia ser o “resgatador”. Se uma propriedade fora perdida por causa de incapacidade de pagamento, o resgatador pagaria por ela e a devolveria ao proprietário original. Se uma esposa perdesse seu marido, o resgatador casaria com ela, provendo-a de proteção e amor. Deus nos diz: “Não tenha medo, pois você não ficará envergonhada; não se assuste, pois você não será humilhada. Você esquecerá como foi humilhada quando era jovem, não lembrará mais da desgraça da sua viuvez. Pois o seu Criador, o Senhor Todo-Poderoso, será seu marido; o Santo Deus de Israel, o Deus do mundo interior, a salvará... o Senhor a está chamando de volta.” (Isaías 54.4-6)
Deus é nosso Redentor, o restaurador de nossa perdas. Ele é Senhor de todos, mesmo dos nossos dias e dos nossos sonhos do passado. Ele pode eliminar a vergonha e preencher os vazios em nosso coração.
Fonte: Bíblia de Estudo Despertar - Devocional Terceiro Passo

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nota

Estou reestruturando o blog, logo teremos novidades. aguarde...
em manutenção

sábado, 16 de agosto de 2008

O que é danificado pelo abuso sexual
Diversas áreas são arruinadas pelo abuso sexual: o corpo, as emoções, os pensamentos, os relacionamentos e o espírito
Seu corpo
O abuso sexual prejudicou o corpo, bem como a maneira como a pessoa se sente em relação ao corpo.
A pessoa tem que conviver com seu corpo, com a vergonha e traição que sente por causa do abuso, e em algumas mentiras que a pessoa é levada a acreditar.
Algumas frases de sobreviventes:
“Será que alguém sabe o que é ser desejada apenas pelas partes de seu corpo? Sua mente, seu coração, suas capacidades e seus interesses são irrelevantes. Apenas partes específicas têm valor, é isso quem você é.”

“Ninguém me quer a não ser para sexo. Não sei o que estou fazendo. Não sei por que eles pensam que isso é tudo o que quero.
O abuso sexual danifica o corpo e a maneira como você pensa nele
O corpo é permanente
Levamos o corpo para onde formos não é possível trocá-lo. Estar preso a um corpo que você odeia ou teme é realmente um tormento. Viver em um corpo que se acredita que o traiu e trai totalmente é aterrador.
O corpo lhe dá a sensação de espaço. Fisicamente você sabe onde você começa e outra pessoa começa. A invasão do espaço corporal é muito mais ampla do que o toque. Sem dúvida é uma intrusão massiva de espaço quanto um adulto bolina os órgãos genitais de uma criança ou mantém relações com ela.
A criança não consegue entender que ela têm direito e a responsabilidade de dizer não, aprendem que o em que seu corpo habita é propriedade pública, cuja infração é permitida ou até mesmo encorajada.
Vergonha
O abuso pode levar a promiscuidade, à passividade ou a autoflagelação. Pensar que você é somente bom para o sexo, que não tem direitos sobre o seu próprio corpo e odiá-lo são resultados freqüentes do abuso sexual.
Nos sobreviventes existe o sentimento de vergonha, que é um sentimento doloroso que permeia a autopercepção do sobrevivente. Sobreviventes se sentem “jogados no lixo”. Sentem perda da dignidade e falta de respeito próprio.

Traição
É o segundo sentimento percebido por muitos sobreviventes. Se o abusador foi alguém de confiança o abuso fará com que a pessoa se sinta enganada e desencaminhada. Essas pessoas não foram fies ao papel específico que se esperava.
O sobrevivente pode sentir-se profundamente traído pelas pessoas que foram testemunhas caladas do abuso: um dos pais que soube do abuso e não fez nada, um especulador que observou, viu e não fez nada.
Sentem-se traídos por seus próprios corpos. A intensidade das emoções que cerca esses sentimentos de traição é poderosa. Se sentem traídos por um corpo que dá a sensação de “seduzir” outros sem sua permissão.
Esse sentimento de traição é intensificado se a pessoa sentiu alguma espécie de prazer enquanto estavam sofrendo o abuso. O abuso pode ser a única forma de afeto que a pessoa tenha experimentado.

Mentiras sobre o seu corpo
1- Você é somente um corpo e nada mais;
2- Seu corpo é seu inimigo;
3- Seu corpo é lixo inútil;
4- O problema é seu sexo

Verdades sobre seu corpo
1 – Deus fez seu corpo e disse que era bom; ( Sl 139-13-14)
2- Deus escolheu viver em um corpo;
3- Deus está disposto a viver em seu corpo. ( I Co 6:19-20)

Seus relacionamentos
O abuso afeta nossos relacionamento nas áreas de confiança, limites e controle
Viver em relacionamentos constitui uma parte central do que somos como seres humanos. Deus não nos criou para viver sozinhos.
O abuso destrói os relacionamentos, em vez de sermos conhecidos, ficamos escondidos. Em vez de sermos amados somos usados, em de termos uma voz, somos silenciados, em vez de exercermos um impacto sobre a vida e os outros, não importamos.

Confiança
Agimos com base no que confiamos que seja verdade. Se o abusador foi pai, tio ou irmãos provavelmente a pessoa não confiará em homens.
Confiar em algo significa apoiar-se em sua integridade. Confiar é sentir-se seguro de que a pessoa é o que parece ser.
Alguns confiam em todo o mundo pois anseiam por relacionamentos seguros, outros não confiam em ninguém. Todos os relacionamentos são vistos pela lente do abuso. A pessoa acredita que se deixar os outros chegarem perto demais, eles o ferirão. Vive atrás de uma parede protetora que não podem escapar.

É preciso definir seus padrões de confiança ou desconfiança em relacionamentos.
Você pode confiar em qualquer um? Como você decide se vai ou não confiar em alguém? Você é digno de confiança?

Limites
O abuso sexual é a violação geral de limites. Algo é tirado, usado e descartado. Ignora-se completamente como a pessoa se sente, o que pensa e o que deseja.
Deus nos deu voz, e quer que nos expressemos. O abuso silencia a voz da vítima porque qualquer resistência ou recusa não tem importância. A voz e as palavras da vítima não são consideradas.
Os limites são facilmente derrubados quando a voz é silenciada.
Quando se é incapaz de traçar um limite, você se torna sujeito a qualquer mal que um ser humano possa querer perpetrar contra você.
Controle
O abuso leva a uma necessidade muito intensa de controlar os relacionamentos.O anseio por intimidade nos impele em direção aos outros. O medo do abuso, da rejeição, da dor e do dano nos detém.
Existe esperança para relacionamentos saudáveis. O profeta Isaías diz o seguinte, ao falar do Israel redimido: “não mais chamarão abandonada nem desamparada à sua terra... (vocês serão chamados) povo santo, redimidos do Senhor” (Is 62:4, 12) Que essa palavra seja realidade na vida de cada sobrevivente.

Ouça as vozes de sobreviventes que encontraram tesouro nas trevas. Jesus é o maravilhoso restaurador e não há nada que Ele não restaure, cure e transforme em benção.

Meu coração se elevou
Meu coração se elevou
E encontrou
O trono de Deus.
Eu, a descartada, a vazia, abandonada.

Meu coração se estendeu
E sentiu
O abraço de Deus.
Eu, a rejeitada, a Intocável, a leprosa...

Meu coração se aprofundou
E conheceu
O amor de Deus,
Eu, a odiada, a muito difamada, temível...
Meu coração se virou
E viu
O coração de Deus.
Eu, a amada, a resgatada, feliz।

Fonte: No limiar da esperança - Daiane Langberg